Os ataques cibernéticos têm sido um risco constante para empresas de todos os portes e segmentos. Entre as estratégias mais perigosas utilizadas por grupos mal-intencionados, o ransomware tem ganhado destaque, não apenas pela sua sofisticação técnica, mas pelo impacto direto sobre a operação e reputação do negócio.
O ransomware é uma ameaça capaz de sequestrar dados ou sistemas inteiros, exigindo um pagamento (geralmente em criptomoedas) como forma de “resgate”. O nome vem da junção das palavras “ransom” (resgate) e “software”.
Embora não seja uma ameaça nova, o ransomware tem crescido exponencialmente nos últimos anos, com versões mais complexas, alvos mais estratégicos e consequências cada vez mais graves. Pesquisas indicam que, no Brasil, o número de vítimas de ransomware saltou de 44% para 73% entre 2024 e 2025.
Esse aumento não é por acaso. Além da evolução técnica, muitos desses grupos passaram a operar como verdadeiras organizações criminosas estruturadas, com funções bem definidas e capacidade de ataque coordenada. Essa profissionalização do crime digital reforça a importância de políticas de segurança cibernética alinhadas à governança e aos objetivos estratégicos das empresas. Saiba mais detalhes:
O que é um ataque de ransomware e como ele funciona?
Como dissemos anteriormente, o ransomware é um software malicioso projetado para bloquear ou criptografar dados corporativos, exigindo pagamento em troca da liberação do acesso.
Na prática, o invasor obtém acesso ao sistema, impede o uso dos dados e pressiona a empresa com exigências financeiras. O problema é que não há garantias de recuperação, mesmo que o valor seja pago. Em muitos casos, o pagamento apenas incentiva novos ataques.
Além da interrupção operacional, o ransomware pode gerar prejuízos financeiros consideráveis, danos à reputação institucional e riscos legais, especialmente quando dados sensíveis de clientes e parceiros estão envolvidos.
Por que o ransomware tem se tornado tão comum?
Alguns fatores explicam a escalada desse tipo de ameaça:
- Ambientes de TI pouco estruturados ou desatualizados.
- Aceleração digital: com mais sistemas, dispositivos e conexões disponíveis, há mais oportunidades para exploração de vulnerabilidades.
- Táticas mais agressivas, como a extorsão dupla (bloqueio e roubo dos dados) e a ameaça de exposição pública caso o pagamento não seja efetuado.
Esse cenário evidencia a necessidade de abordagens preventivas robustas, baseadas em boas práticas de gestão de risco cibernético.
Como evitar um ataque de ransomware?
Prevenir é, sem dúvida, a melhor estratégia. E isso exige uma combinação de tecnologia, processos e conscientização. A seguir, reunimos algumas medidas fundamentais que ajudam a proteger as empresas:
- Educação contínua de colaboradores: a maioria dos ataques começa com erro humano. Investir em treinamentos frequentes aumenta a capacidade da equipe em reconhecer e evitar tentativas de intrusão, como e-mails de phishing.
- Backups seguros e atualizados: cópias de segurança mantidas em ambientes isolados (offline ou na nuvem) permitem a restauração dos dados sem depender de criminosos. A estratégia 3-2-1 (três cópias, em dois formatos, sendo uma externa) é amplamente recomendada.
- Controle de acesso e autenticação multifator: garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso a sistemas críticos, com autenticação em dois fatores, reduz drasticamente os riscos de invasão.
- Soluções de proteção modernas: firewalls, antivírus corporativos, sistemas de detecção de ameaças e filtros de e-mail devem atuar de forma integrada, cobrindo toda a superfície de ataque.
- Monitoramento e resposta rápida: contar com um time ou parceiro especializado para monitorar redes em tempo real garante respostas ágeis diante de comportamentos suspeitos, minimizando impactos.
- Atualizações e correções regulares: muitos ataques exploram falhas já conhecidas. Garantir que todos os softwares e dispositivos estejam atualizados é uma prática básica, mas crítica.
Conclusão: proteger é mais estratégico do que reagir
O ransomware é uma das ameaças mais críticas à continuidade dos negócios. Combater esse risco exige mais do que boas intenções: é preciso estratégia, inteligência e experiência prática.
A prevenção continua sendo a abordagem mais eficaz e também a mais econômica. Isso envolve não apenas o uso de ferramentas, mas a implementação de políticas de acesso, processos bem definidos e ações conduzidas por quem entende a complexidade do ambiente digital.
Com foco na proteção de dados, conformidade regulatória e reputação da marca, nossa equipe atua de forma proativa para estruturar e executar medidas que realmente protegem as operações.
Tecnologia, agilidade e visão estratégica são os pilares que sustentam esse trabalho. E é com esse compromisso que a Safetyware protege o seu negócio.